Ensaio pivotal randomizado que avaliou tarlatamabe (anticorpo biespecífico anti-DLL3) versus quimioterapia padrão em pacientes com CPPC extenso recidivado após quimioterapia ± imunoterapia. O tarlatamabe demonstrou melhora significativa da sobrevida global, reduzindo o risco de morte em 35-40% de forma consistente nos subgrupos analisados. Em pacientes com recidiva platinum-resistant (intervalo <3 meses), SG mediana ~10,9 verus 6,4 meses (HR 0,60); naqueles platinum-sensitive, SG 17,1 versus 10,6 meses (HR 0,65) . Mesmo indivíduos já expostos a imunoterapia de primeira linha se beneficiaram (SG mediana 14,1 versus 8,3 meses; HR 0,61). Esse estudo define uma nova terapia de 2ª linha para CPPC, superando pela primeira vez em fase III os regimes paliativos existentes (que proporcionavam SG 6-8 meses). O tarlatamabe se apresenta como padrão para CPPC recidivado, mudando um cenário terapêutico estagnado há décadas.