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Interrupção de imunoterapia após 2 anos de tratamento para CPNPC avançado: uma estratégia a ser considerada nos pacientes respondedores

Interrupção de imunoterapia após 2 anos de tratamento para CPNPC avançado: uma estratégia a ser considerada nos pacientes respondedores

Em um estudo de coorte retrospectivo, que avaliou a associação entre 2 anos fixos versus duração contínua no tratamento de primeira linha com inibidor de checkpoint imunológico (ICI), não demonstrou diferença na sobrevida global (SG) entre pacientes com doença avançada para câncer de pulmão não pequenas células (CPNPC). Estes dados foram publicados recentemente no JAMA oncology de junho de 2023.

O estudo retrospectivo contou com 1.091 pacientes na coorte analítica que ainda estavam em tratamento com ICI 2 anos após os critérios de exclusão para morte e progressão foram aplicados. Foi utilizado o banco de dados longitudinal Flatiron Health derivado do registro eletrônico de saúde nos EUA. Não houve diferença estatisticamente significativa na SG entre os pacientes nos grupos de duração fixa e duração contínua, seja univariado (taxa de risco [HR] 1,26, IC 95% 0,77-2,08; p = 0,36) ou multivariado (HR 1,33, 95 % CI 0,78-2,25, p = 0,29). Na ausência de progressão, somente 1 em cada 5 pacientes descontinuou a imunoterapia em 2 anos.

 Esse achado permaneceu robusto em análises multivariadas ajustadas para covariáveis, como tabagismo, status de PD-L1 e tipo histológico. Alterações nos drivers EGFR, ALK, ROS1 foram excluídas.

Atualmente, não possuímos ensaios clínicos randomizados neste cenário. Por isto, apesar das limitações nos dados clínicos retrospectivos, podemos considerar a descontinuação do tratamento em 2 anos como uma abordagem aceitável e sem comprometimento a princípio nos resultados de sobrevida global.

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