Conheça os avanços da Síndrome de Lynch
O estudo chamado CAPP2, publicado em junho 2020 na revista The Lancet envolveu indivíduos com a síndrome de Lynch na Inglaterra, Finlândia e País de Gales. O estudo confirma o uso de aspirina 600 miligramas por dia reduzem o risco de câncer colorretal em pacientes com síndrome de Lynch.
Essa evidência vem como resultado de um ensaio clínico em que todos os
indivíduos foram acompanhados por pelo menos 10 anos.
Os benefícios do uso de aspirina começaram aparecer cinco anos depois que os pacientes foram randomizados para aspirina ou placebo.
Síndrome de Lynch é uma doença hereditária que aumenta o risco de certos tipos de câncer e é causada por uma alteração hereditária em um dos cinco genes: MLH1, MSH2, MSH6, PMS2 e EPCAM. Dentre as neoplasias com aumento de risco se
encontram: colorreto, endométrio, pâncreas, ovário, intestino delgado,
vesícula biliar e outros tipos de câncer.
O NAIC recomenda fortemente o uso de aspirina nos pacientes com, respeitando fatores individuais para o ajuste de dose.